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Rolim de Moura: Centro cirúrgico será reaberto, Prefeito desabafa e fala em sabotagem

Publicado Afotorm - 08/04/2015

Unidade está sendo toda reformada e investigação interna aponta para sabotagem

Foto: Assessoria

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A mão de obra dessa reforma está sendo feita pela equipe da secretaria de obras do município.

Prefeitura de Rolim de Moura está ultimando os reparos pedidos pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (CREMERO) para a liberação ética do centro cirúrgico do município, instalado no hospital municipal Amélio João da Silva. O espaço foi interditado pela instituição na semana passada, sob a alegação de falta de alguns equipamentos e defeitos na estrutura física.
De acordo com secretária de saúde do município, Nerdilei Pereira, assim que soube da interdição o prefeito Cesar Cassol solicitou ajuda do Governo do Estado, através da SESAU, que cedeu para a unidade um carrinho de anestesia, que era uma das exigências do CREMERO. Ela também explica que, toda a infraestrutura do local também está sendo reformada a pedido do conselho.
"Nosso centro cirúrgico sempre teve uma boa conservação, havíamos feito a pintura recentemente, mas o conselho pediu então estamos refazendo. Tudo está ficando como mandam as normas técnicas e demais equipamentos que faltavam estamos adquirindo. Acredito que até a semana que vem o conselho poderá retornar aqui para reavaliar esse espaço", argumenta.
A secretária também explica que a mão de obra dessa reforma está sendo feita pela equipe da secretaria de obras do município e os materiais foram doados pelas empresas do Grupo Cesar Calcário, pertencentes à família do prefeito Cesar Cassol. Recentemente os empresários também fizeram a doação de equipamentos para a primeira unidade de estabilização da região, uma espécie de semi-UTI.
Em entrevista à imprensa, o chefe do executivo desabafou sobre o episódio que, segundo ele, não prejudica a administração municipal, mas sim o povo de Rolim de Moura. Ele explica que investigações internas do executivo apontam para o caso de sabotagem naquela unidade, onde medicamentos fora do prazo de validade teriam sido plantados de forma intencional para provocar a interdição.
"Esse conselho fechou o centro cirúrgico de São Francisco, que é estadual, de Nova Brasilândia, de Alta Floresta e ninguém falou nada. Agora eles vem aqui fechar o nosso e causam esse tumulto todo. É justamente porque aqui a coisa estava funcionando. Só foi inaugurarmos a unidade de estabilização que esse episódio aconteceu", argumentou Cesar.
O hospital Amélio João de Rolim de Moura é a porta de entrada direta de pacientes que procuram atendimento médico de baixa e média complexidade para pelo menos 12 municípios da Zona da Mata, Vale do Guaporé e até da região Central de Rondônia. Pacientes das cidades de Cacoal, Ministro Andreazza e até de Rondolândia, no Noroeste de Mato Grosso procuram atendimento no local.
"Essa unidade hoje atende pelo menos 400 pessoas por dia. Desde a interdição do centro cirúrgico que pacientes que poderiam ser atendidos aqui são enviados para Cacoal ou Porto Velho. Com isso aumentou muito nosso custo com transporte. Estamos tomando todas as providências para retomar esse atendimento, mas precisamos de ajuda", relata o diretor do HM, Célio Candil.
Por mês, a prefeitura de Rolim de Moura investe mais de 30% de arrecadação na área de saúde, para manter unidades básicas, o próprio hospital e folha de pagamento dos servidores. Como polo regional, recebe apenas R$ 300 mil reais a mais dos municípios vizinhos para ser referência. O recurso, segundo o prefeito, não é suficiente nem para metade dos gastos com os pacientes regionais.

 

Fonte:Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura